Dervixe girante
A grande vaga ao largo de Kanawaga, estampa de Hokusai, Metropolitan Museum of Art, Nova York
Costumo dizer que encontrei o Sufismo muito cedo. Após a minha conversão ao Islã para continuar em um trabalho ligado ao gnosticismo. E fui à busca do lado místico da religião. E no caso encontrei essa veia, o que me reservou algumas surpresas.
O Sufismo é realmente um repositório de iniciação. Caso a pessoa tenha similaridade, maturidade e dedicação para esse caminho. É uma tradição milenar, fundamentada e com muito a oferecer.
Hoje, devido a uma série de coisas do meu caminho, andei repensando a minha passagem pelo Islã como um todo. Conheci ali muitas coisas novas, tive resultados reais, os quais até hoje venho analisando. Tive a certeza por muito tempo de que não havia compreendido a profundidade ali exposta. Mas, minha via é outra. Meus objetivos, outros. Assim como minha estrutura. E claro, minhas regências. E ali não é o meu caminho. Embora seja válido para tantos outros.
O que aprendi sobre o ego com o Sufismo é algo válido, aplicável, perceptível, tangível e real. Ali as coisas estão bem ditas e de uma forma prática, como tudo nessa corrente. O esquema de explicar as coisas com histórias é algo fundamental. Passo aqui o link de dois textos fundamentais para a compreensão daquilo que venho escrevendo nesse blog. Servem como um manual de referencia, para aqueles que estiverem interessados em um trabalho de encontrar o Eu Verdadeiro. Como muito bem está exposto na fala do Profeta Mohamed (SAAW): "Quem conhece a si, conhece o seu Deus".
É claro que encontramos coisa semelhante em Santo Agostinho. E claro que podemos encontrar coisas semelhantes em diversas outras correntes, até mesmo naquelas que não são monoteístas. Mas a ênfase é o que devemos observar. Como está bem expresso no seguinte texto:
http://www.mesquitadobras.org.br/not_vis.php?op=110&cod=115&pagina=0
O texto adiante fala sobre os Nafs, que não tem uma explicação pormenorizada como no seguinte texto:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/08/7_niveis_consciencia.html
Conheci o sheik Ragip há uns dez anos. E tive o privilegio de acompanhar seu trabalho de perto.
O Sufismo tem similaridades com o Zen. A forma de transmitir ensinamentos via histórias, algumas vezes de forma desconcertante.
Alguns exemplos estão nos seguintes textos:
http://contos-zen.blogspot.com/
Assim como a explicação direta sobre o ego:
http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=937
http://www.nossacasa.net/SHUNYA/default.asp?menu=466
Comparem o conto sufi que diz:
Um homem desejava conhecer o sufismo e viu um rapaz vestido como um adepto, mas trazendo um tinteiro consigo. Ele achou aquilo estranho, porque os sufis não são escribas. Aproximou-se daquele rapaz, certo de que se tratava de um impostor e perguntou-lhe o que era sufismo. O jovem respondeu: Sufismo, é não pensar que um homem , por trazer um tinteiro consigo, não é um sufi.
O Sufismo é realmente um repositório de iniciação. Caso a pessoa tenha similaridade, maturidade e dedicação para esse caminho. É uma tradição milenar, fundamentada e com muito a oferecer.
Hoje, devido a uma série de coisas do meu caminho, andei repensando a minha passagem pelo Islã como um todo. Conheci ali muitas coisas novas, tive resultados reais, os quais até hoje venho analisando. Tive a certeza por muito tempo de que não havia compreendido a profundidade ali exposta. Mas, minha via é outra. Meus objetivos, outros. Assim como minha estrutura. E claro, minhas regências. E ali não é o meu caminho. Embora seja válido para tantos outros.
O que aprendi sobre o ego com o Sufismo é algo válido, aplicável, perceptível, tangível e real. Ali as coisas estão bem ditas e de uma forma prática, como tudo nessa corrente. O esquema de explicar as coisas com histórias é algo fundamental. Passo aqui o link de dois textos fundamentais para a compreensão daquilo que venho escrevendo nesse blog. Servem como um manual de referencia, para aqueles que estiverem interessados em um trabalho de encontrar o Eu Verdadeiro. Como muito bem está exposto na fala do Profeta Mohamed (SAAW): "Quem conhece a si, conhece o seu Deus".
É claro que encontramos coisa semelhante em Santo Agostinho. E claro que podemos encontrar coisas semelhantes em diversas outras correntes, até mesmo naquelas que não são monoteístas. Mas a ênfase é o que devemos observar. Como está bem expresso no seguinte texto:
http://www.mesquitadobras.org.br/not_vis.php?op=110&cod=115&pagina=0
O texto adiante fala sobre os Nafs, que não tem uma explicação pormenorizada como no seguinte texto:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/08/7_niveis_consciencia.html
Conheci o sheik Ragip há uns dez anos. E tive o privilegio de acompanhar seu trabalho de perto.
O Sufismo tem similaridades com o Zen. A forma de transmitir ensinamentos via histórias, algumas vezes de forma desconcertante.
Alguns exemplos estão nos seguintes textos:
http://contos-zen.blogspot.com/
Assim como a explicação direta sobre o ego:
http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=937
http://www.nossacasa.net/SHUNYA/default.asp?menu=466
Comparem o conto sufi que diz:
Um homem desejava conhecer o sufismo e viu um rapaz vestido como um adepto, mas trazendo um tinteiro consigo. Ele achou aquilo estranho, porque os sufis não são escribas. Aproximou-se daquele rapaz, certo de que se tratava de um impostor e perguntou-lhe o que era sufismo. O jovem respondeu: Sufismo, é não pensar que um homem , por trazer um tinteiro consigo, não é um sufi.
E o conto Zen:
Bashô passeava com seu discípulo ao longo de um rio. Os dois avistam um pato a procura de comida. Perturbado, o pato alça vôo e mestre e discípulo acompanham com os olhos.
Bashô e o discípulo entreolharam-se em silêncio e, de súbito, bruscamente, o mestre beliscou o nariz do discípulo, que urrou de dor.
Disse Basho então:
- Oh! aqui está um pato que canta!
O discípulo tinha os olhos postos no pato, que voava.
Deves olhar para ti mesmo, queria dizer-lhe o mestre.
Bashô passeava com seu discípulo ao longo de um rio. Os dois avistam um pato a procura de comida. Perturbado, o pato alça vôo e mestre e discípulo acompanham com os olhos.
Bashô e o discípulo entreolharam-se em silêncio e, de súbito, bruscamente, o mestre beliscou o nariz do discípulo, que urrou de dor.
Disse Basho então:
- Oh! aqui está um pato que canta!
O discípulo tinha os olhos postos no pato, que voava.
Deves olhar para ti mesmo, queria dizer-lhe o mestre.
Diferenças
Entretanto, tenham em mente que os textos ligados ao Zen e ao Sufismo não expressam totalmente o que tenho dito e ainda irei falar nesse blog. Cada um segue uma via. E a minha é outra. É baseada em outros termos, em outras percepções, no que fui exatamente feito para ser e fazer. Esses links que enumerei são uma forma de se entender o processo, que é absolutamente pessoal. Não existe forma coletiva, ou fórmula para alcançar o objetivo. Se é que podemos dizer que exista um objetivo.
Não estou aqui para ser o guru de ninguém. O que lerem de meus escritos, filtrem, pensem e, caso sintam similaridade, adaptem, apliquem de forma ao que pertence a vocês.
Assim tem de ser com cada um.
Assim como a temática do Ego é essencial.
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